Muito se tem falado de "liberdade de expressão". Independentemente do real cenário que estejamos a enfrentar - porque até agora, não se trata, nada mais nada menos, do que uma nuvem dispersa sobre diz que disse, sobre acusações - infundadas ou não, não o sabemos, a justiça o determinará - o fundamental é conseguirmos atingir esse estádio tão simples mas ultimamente tão longínquo - o respeito mútuo. E isso passa por, sempre que opinamos, clarificarmos as justificações que tal juízo de valor comporta. Isto porque a liberdade não pode ser vista de forma alienada, como um direito perdido num saco dos curtos benefícios a que, pensamos, ainda nos dão acesso. Esta deve ser encarada como um desafio, de forma a fazermos mais e melhor; devemos apontar os erros, é certo, mas aprender também a reconhecer o que de correcto se faz. Para que saibamos ajustar, com justa medida, os dois pratos da balança.