FISSURAS

Abril 16 2010

Começou com um aviso. Um vulcão entrara em erupção num país já fragilizado economicamente, que se via agora acossado por um fenómeno natural com consequências sem precedentes. Islândia. O poço de uma civilização a quem declararam bancarrota e que se vê envolvida, agora, na origem de uma erupção vulcânica no seu próprio território. O vulcão expele cinzas que formam uma nuvem de proporções incomensuráveis, nuvem essa que se vai alastrando por toda a Europa. Resultado: voos cancelados, milhares de vidas afectadas. Porque a máquina, essa, não é perfeita. E o caos assome quando uma peça sai fora da engrenagem. Incidentes podem causar graves danos. Sobretudo quando o homem ainda não aprendeu (nem poderá fazê-lo, assim o creio) a controlar uma máquina mais poderosa do que a que ele próprio criou. E mais uma vez o ser humano se vê prostrado perante o lugar de onde provém: a Natureza, eterno deus, perante o qual ainda não aprendemos a prestar a devida vassalagem.

publicado por Catarina Pinho às 13:37
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